Vida & Obra


Ésquilo

Sabe-se muito pouco acerca da vida do pai da tragédia. Ésquilo nasceu em Elêusis, na Ática (Grécia), em 525 a.C., e morreu em Gela, na Sicília (Itália), em 456 a.C., mas informações sobre a sua formação escolar, seu estado civil e sua personalidade são desconhecidas. Pertencia à nobreza ateniense e participou de campanhas contra os persas, como a Batalha de Maratona (490 a.C.). Ao longo de sua vida, produziu, acredita-se, cerca de 80 peças, sendo que começou a ter notoriedade como tragedista por volta do ano 499 a.C. Em 484 a.C., venceu o seu primeiro concurso dionisíaco – ocasião para a qual dramaturgos preparavam encenações com fundos do erário público, em culto ao deus Dioniso. Posteriormente, Ésquilo obteve o primeiro lugar de melhor peça inúmeras outras vezes.


Revolucionou o teatro antigo acrescentando um segundo personagem às encenações dionisíacas – ou seja, criando o diálogo –, o que deu à arte dramática a dinamicidade dialética e a interação de atores que perduram até hoje. Sua obra é caracterizada pela simplicidade e beleza do estilo, através do qual reflete sobre a angústia e o sofrimento do ser humano. Considera-se que Ésquilo inventou a tragé­dia antiga e que, junto com Sófocles (nascido em 496 a.C.) e Eurípides (nascido em 480 a.C.), forma a trindade trágica. Reza a lenda que morreu acidentalmente, da seguinte maneira: uma águia teria deixado cair sobre sua cabeça uma tartaruga, matando-o instantaneamente. Da sua vasta obra, chegaram até nós vários fragmentos e sete peças completas, que são: As Coéforas, As Eumênides, Os Persas, Agamênon, Os Sete contra Tebas, As Suplicantes e Prometeu.

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