A literatura alemã divide-se em antes e depois de Os sofrimentos do jovem Werther, que chega às livrarias brasileiras nesta nova e brilhante tradução de Marcelo Backes.
Ao escrever Werther, em 1774, Johann Wolfgang Goethe alcançava sua primeira obra de sucesso e, de quebra, dava início à prosa moderna na Alemanha.
Werther não é, simplesmente, um romance em cartas assim como Nova Heloísa de Rousseau ou Pamela de Richardson. Esta que é uma das mais célebres obras de Goethe é o romance de uma alma, uma história interior. Dilacerante, arrebatada é a história de uma paixão literalmente devastadora. Com enorme repercussão quando do seu lançamento, Werther foi um testemunho de como a literatura tinha poder de agir na sociedade. Não foram poucos os suicídios atribuídos ao romance.
Johann Wolfang von Goethe nasceu em Frankfurt em 1749 e morreu em Weimar em 1832. Poeta, romancista, dramaturgo, crítico, estadista, tornou-se um dos maiores vultos do pensamento alemão, tendo influenciado várias gerações. Em 1775, a convite do Duque Carlos Augusto, foi administrador de Weimar, onde destacou-se brilhantemente como financista e estadista. Deixou vasta obra, onde se destacam, entre outras, Werther, Ifigênia, Elegias romanas (poesia), Fausto, Teoria das cores, Viagem à Itália, Poesia e Verdade.
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