Com um estilo claro, objetivo e lírico, Josué Guimarães cria uma bruxa “sui generis”. Assustada, insegura de seus poderes, a última bruxa tem medo da cidade grande, da correria do mundo, dos arranha-céus. Num texto ágil, Josué envolve o leitor com uma história em que paradoxalmente a bruxa não tem um significado apavorante e que, de dentro da fantasia absoluta, aparece uma mensagem tão realista quanto generosa.
Confira a seguir um trecho do livro:
"Era dia de aniversário da vovozinha. Fazia 221 anos. Como dizem as pessoas bem-educadas, vovozinha completava 221 primaveras! Apesar disso, ela jurava estar na flor da idade, pois sabia que suas antepassadas chegavam, muitas vezes, aos quinhentos anos. E mais: não morriam como a gente. Iam ficando sequinhas, murchas e se acontecia ventar muito, coisa assim de vendaval, se desfaziam em poeira e desapareciam para todo o sempre...."
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