Sem jamais ter estado no Brasil, Júlio Verne (1828-1905), o pai da ficção científica e de fantasia, escreveu um romance que se passa no majestoso e fascinante rio Amazonas.
A família de João Garral, um próspero e digno fazendeiro de Iquitos, no Peru – próximo à foz do Amazonas –, precisa empreender uma viagem rio abaixo, com o intuito de levar sua filha até Belém do Pará, onde deve se casar com o homem que ela ama. Para tal, é construída uma jangada que é uma verdadeira aldeia flutuante: autossuficiente, reproduz a sociedade da região e da época, com a família branca de origens europeias acompanhada dos escravos negros e trabalhadores índios. Mas não só festejos e celebrações ocupam a mente do fazendeiro. Um segredo do passado o assombra, e vai colocá-lo no caminho de Torres, um odiento capitão do mato que pode pôr tudo a perder.
Publicado em 1881 em formato de folhetim e livro, A jangada é, a um só tempo, um primoroso romance de aventura e mistério do grande autor francês e uma fina exploração literária da riqueza natural do Amazonas e da maior bacia hidrográfica do planeta.
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