A aprovação do divórcio pelo parlamento brasileiro em 3 de dezembro de 1977 significou naqueles tempos uma dura, suada, difícil e comemorada vitoria. O país inteiro parou - como numa final da Copa do Mundo - para ouvir a votação da emenda do Senador Nelson Carneiro que instituía o divórcio.
O país estava dividido: de um lado os conceitos arcaicos de moralistas conservadores, de outro os pregadores dos novos tempos. Como na Copa do Mundo o resultado final foi comemorado nas ruas, depois de acaloradas discussões que se iniciaram nos lares, ganharam as ruas e se espalharam pelos recantos mais distantes e improváveis, como a "casa" de Dona Anja e de suas pacientes e encantadoras meninas. Um local inventado pelo escritor Josué Guimarães para registrar este fato que comoveu a nação e que, além de mudar a vida de milhares de pessoas, serviu de mote para uma das mais deliciosas novelas produzidas pela literatura brasileira.
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