Traduzido direto do grego
Donaldo Schüler, o grande tradutor de Finnicius Revém (Finnegans Wake), de James Joyce, Édipo Rei, Antígona e Édipo em Colono, de Sófocles, traz agora ao público brasileiro uma nova tradução da tragédia esquiliana Os Sete contra Tebas. Após a descoberta do parricídio e do incesto, em Édipo Rei, após o a morte do rei tebano em Édipo em Colono, é que situa-se os acontecimentos narrados neste livro. Polinice, o filho mais velho de Édipo (e, portanto, o legítimo sucessor ao trono) fora afastado do trono pelo irmão mais novo, Etéocles. Polinice reúne sete generais para atacar as sete portas de Tebas e reaver o que de direito é seu, enquanto Etéocles prepara a defesa da cidade. Ambos terminam por fenecer na guerra, conforme sabe-se na peça Antígona, na qual a filha de Édipo é castigada por dar túmulo aos seus irmãos.
Escrita e encenada pela primeira vez no século V a. C., por Ésquilo (o chamado pai do teatro antigo, por ter acrescentado o diálogo às representações), Os Sete contra Tebas conta a infeliz história de uma guerra fratricida, que faz as ambições de poder falarem mais alto do que a irmandade, o bem comum e a tolerância. História essa que se repete até hoje e por isso não perde a atualidade.
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