Coleção L&PM Pocket


FENÍCIAS, AS

PHOINÍSSAI

Eurípides
Tradução e introdução de Donaldo Schüler

R$24,90

As fenícias, de Eurípides (480 a. C - 406 a. C), propõe um outro enfoque à saga do rei Édipo – que matou o próprio pai e desposou a própria mãe – e da sua linhagem amaldiçoada. Depois de Édipo Rei, Antígona e Édipo em Colono, de Sófocles, e de Os sete contra Tebas, de Ésquilo, é a vez de Jocasta ter voz, como mãe e como mulher (e, na verdade, toda a visão apresentada por Eurípides em As fenícias é feminina). Depois da revelação dos fatos trágicos acontecidos no reino de Tebas, Jocasta tenta chamar à razão Etéocles e Polinice, filhos dela e de Édipo, pois as opiniões dos irmãos divergem e eles ameaçam castigar o Estado e a família com uma guerra fratricida.

O mais profundamente psicológico dos dramaturgos gregos dá ênfase, aqui, não aos atos e heróis da tradição grega, mas, antes, debruça-se sobre a força irrefreável das paixões humanas. São deixadas de lado as razões de estado e posta à luz a irracionalidade dos homens. Escrita em 411 a.C., quando a Grécia encontrava-se enfraquecida e enfrentava questionamentos da própria herança cultural, As fenícias é considerado um dos melhores trabalhos do autor. Outras de suas peças são: Medéia, As bacantes e As troianas.

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Informações Gerais

  • Título:

    FENÍCIAS, AS

  • Título Original:
    PHOINÍSSAI
  • Catálogo:
    Coleção L&PM Pocket
  • Gênero:
    Teatro
    Literatura clássica internacional
  • Etapa Escolar:
  • Série:
    Gregos
  • Referência:
    428
  • Cód.Barras:
    9788525414274
  • ISBN:
    978.85.254.1427-4
  • Páginas:
    104
  • Medidas:
    10,7 X 17,8 cm
  • Edição:
    maio de 2005

Vida & Obra

Eurípides

Eurípides nasceu em 480 a.C. e morreu em 406 a.C. Ao lado de Sófocles e Ésquilo, é considerado o maior tragediógrafo da Grécia Antiga. Ele teria escrito mais de noventa peças de teatro, mas apenas dezoito chegaram até nós. Entre suas ilustres obras encontram-se Medéia, Electra e Ifigênia em Áulis.

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As fenícias, de Eurípides (480 a. C - 406 a. C), propõe um outro enfoque à saga do rei Édipo – que matou o próprio pai e desposou a própria mãe – e da sua linhagem amaldiçoada. Depois de Édipo Rei, Antígona e Édipo em Colono, de Sófocles, e de Os sete contra Tebas, de Ésquilo, é a vez de Jocasta ter voz, como mãe e como mulher (e, na verdade, toda a visão apresentada por Eurípides em As fenícias é feminina). Depois da revelação dos fatos trágicos acontecidos no reino de Tebas, Jocasta tenta chamar à razão Etéocles e Polinice, filhos dela e de Édipo, pois as opiniões dos irmãos divergem e eles ameaçam castigar o Estado e a família com uma guerra fratricida.

O mais profundamente psicológico dos dramaturgos gregos dá ênfase, aqui, não aos atos e heróis da tradição grega, mas, antes, debruça-se sobre a força irrefreável das paixões humanas. São deixadas de lado as razões de estado e posta à luz a irracionalidade dos homens. Escrita em 411 a.C., quando a Grécia encontrava-se enfraquecida e enfrentava questionamentos da própria herança cultural, As fenícias é considerado um dos melhores trabalhos do autor. Outras de suas peças são: Medéia, As bacantes e As troianas.

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