O Homem Que Amava o Cubismo
"Os grandes pintores fazem os
grandes marchands" (D.H. Kahnweiler)
A revolução cubista que mudou a cara da arte no começo deste século teria ocorrido de qualquer forma se dela não participassem apenas Georges Braque e Pablo Picasso; mas certamente não seria a mesma se junto deles não estivesse o jovem judeu alemão Daniel-Henry Kahnweiler.
Este homem discreto, de nome complicado e modos educados, pode ser considerado ao lado do folclórico Ambroise Vollard o maior e mais importante marchand da arte moderna. Homem altamente preparado teoricamente, foi também um dos técnicos do cubismo e por suas galerias passaram Braque, Derain, Vlamink, Léger, Juan Gris, Laurens, Picasso – de quem foi marchand por quase 70 anos – e muitos outros nomes importantes da arte contemporânea. Como estudioso e teórico produziu textos críticos e um livro fundamental sobre o cubismo, além de um trabalho sobre seu grande amigo Juan Gris.
Minhas Galerias e Meus Pintores, um extenso depoimento dado ao crítico francês Francis Cremineux em 1962 é um documento precioso, fundamental e único sobre a arte moderna, seus personagens, seus bastidores, dado justamente por um homem que viveu o dia-a-dia desta que foi a maior revolução da história da arte.
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