Vida & Obra


Cornelius Ryan

Cornelius Ryan nasceu em Dublin, na Irlanda, em 1920, onde foi criado. Com pouco mais de vinte anos, cobriu os conflitos da Segunda Guerra Mundial, de 1941 a 1945, para a agência de notícias Reuters e para o jornal britânico London Daily Telegraph. Participou de quatorze missões de bombardeio junto às forças aéreas norte-americanas, do desembarque no Dia D, do avanço aliado através da França e da Alemanha e, após o final dos conflitos em solo europeu, cobriu os últimos meses da campanha no Pacífico, tornando-se um dos mais proeminentes correspon­dentes de guerra da época. Em seu trabalho, baseava-se tanto em fontes oficiais e entrevistas com líderes militares quanto em depoi­mentos de soldados comuns e civis, de modo que toda a sua obra está impregnada de uma for­te tensão humana. Foi com rigor jornalístico de detalhes e informações e com extrema compaixão para com os dramas das pessoas envolvidas que Ryan escreveu a sua trilogia da Segunda Guerra Mundial: The longest day, 1959 (O mais longo dos dias (L&PM POCKET, 2004), sobre o Dia D; The last battle, 1966 (A última batalha, L&PM Editores, 2005), sobre o final da Segunda Guerra Mundial e a queda de Berlim; e A bridge too far, 1974 (Uma ponte longe demais), sobre a malsucedida operação aliada Market Garden.

O mais longo dos dias vendeu cerca de quatro milhões de exemplares em quase 30 línguas e foi levado às telas do cinema em 1962, em uma megaprodução internacional de mesmo nome sob a direção de Darryl F. Zanuck, estrelada por vários dos grandes atores da época, como Robert Mitchum, John Wayne, Sean Connery, Richard Burton, Henry Fonda, Alain Dellon e outros. A bridge too far também foi transformado em filme, em 1977. Em 1973, Cornelius Ryan recebeu a medalha da Legião de Honra do governo francês. Morreu de câncer, em 1974.

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